Wado – Discografia

março 31, 2008 at 11:46 pm (Música Brasileira, Wado) (, )

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Catarinense de nascimento e alagoano de coração, Wado iniciou sua carreira solo em 2000, quando desligou-se da banda Santo Samba para gravar seu primeiro disco. Lançou em 2001 o disco “O Manifesto da Arte Periférica”, pelo selo Dubas do compositor Ronaldo Bastos. Com timbres ousados e letras marcantes, o disco foi muito bem recebido pela crítica especializada e rendeu ao compositor e sua banda muitos elogios.

Em 2002, Wado troca o selo Dubas pelo Outros Discos e lança o seu segundo trabalho, intitulado “Cinema Auditivo”. Mais singelo e melodioso que o primeiro disco, “Cinema Auditivo” não só rendeu intensos elogios da crítica especializada como também um memorável show no Tim Festival daquele mesmo ano, oportunidade em que se apresentou ao lado de bandas consagradas como Los Hermanos e Lambchop, dentre outras.

Com uma estrutura maior do que nos discos anteriores, em 2004 Wado grava o que para muitos é o seu melhor trabalho: “A Farsa do Samba Nublado”. Na mesma época do lançamento do disco surge a grande oportunidade de excursionar pelo Sul e Sudeste do Brasil, como parte do Projeto Pixinguinha, ao lado de artistas consagrados como Rita Ribeiro e Carlos Malta. Um tempo depois se apresenta na versão internacional do mesmo Projeto Pixinguinha em Paris, durante as comemorações do ano do Brasil na França.

Em 2006 volta ao cenário internacional, selecionado para participar do projeto Copa da Cultura / Música do Brasil, onde se apresenta durante a Popkomm, Feira de Música Internacional realizada em Berlim – Alemanha.

No início de 2007 se separa de sua banda, Realismo Fantástico e decide fixar residência em Alagoas após dois anos e meio entre Rio de Janeiro e São Paulo. Tanto que seus novos companheiros são da cena local de Alagoas, estreando nova formação: Dinho Zampier nos teclados (também toca com a banda Mopho), Tup nas programações (destacou-se com Vitor Pirralho e Unidade), na bateria o reencontro musical com Rodrigo Peixinho, que tocava no Ball, antiga banda do Wado nos anos 90 e Bruno Cavalcanti no baixo.

E aqui está a discografia do moço, exceto pelo último disco que será tratado separadamente no próximo post:

Wado – O Manifesto da Arte Periférica (2001)

Confira o disco: http://www.mandamais.com.br/download/?codigo=h0mi31320081735

 

Wado – Cinema Auditivo (2002)

https://i0.wp.com/www.outrosdiscos.com.br/imprensa/material/wadocapa.jpg

Confira o disco: http://www.mandamais.com.br/download/?codigo=ngd23132008171155

 

Wado e Realismo Fantástico – A Farsa do Samba Nublado (2004)

https://i0.wp.com/photos4.flickr.com/6070272_c3dd7626ef.jpg

Confira o disco: http://www.mandamais.com.br/download/?codigo=gkgj313200817354

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O novo rock do Brasil na França

março 30, 2008 at 10:38 pm (Coletâneas, Música Brasileira) (, )

Esta coletânea inédita que a Brazuca disponibiliza para download livre é uma prova da qualidade e diversidade da música produzida hoje no cenário independente brasileiro. Nela estão artistas e bandas dos mais diferentes estados do Brasil, do Rio Grande do Sul ao Acre, passando pelo Mato Grosso e Goiás, entre outros. No som, um rock moderno, de variadas tonalidades, com uma poética sintonizada com os novos tempos do país e do mundo. Um cenário tão rico que pode render, certamente, muitas outras coletâneas, tão boas como essa, com seleção da Agência & Revista Senhor F – que acompanha esse processo desde o final dos anos noventa.

Fernando Rosa, editor de Senhor

1. Los Porongas – Ao Cruzeiro (Senhor F Discos)
2. China – Jardim de inverno (Candeeiro)
3. Superguidis – Mais do que isso (Senhor F Discos)
4. Vanguart – Semáforo (Outra Coisa)
5. Ludov – Ciência (Mondo 77)
6. Beto Só – Meu Velho Escort (Senhor F Discos)
7. Violins – Manicômio (Monstro Discos)
8. Hurtmold – Sabo (Submarine Records)
9. O Quarto das Cinzas – Incontrolável (Independente)
10. Charme Chulo – Mazzaropi Incriminado (Volume 1)
11. Cravo Carbono – Café BR (Ná Records)
12. Móveis Coloniais de Acaju – Sem Palavras (Independente)
13. Pata de Elefante – Hey! (Monstro Discos)
14. Autoramas – Hotel Cervantes (Mondo 77)
15. Volver – Pra Deus Implorar (Senhor F Discos)
16. Lucy and The Popsonics – Chick Chick Boom (Monstro Discos)
17. Supercordas – 3.000 Folhas (Trombador)
18. Macaco Bong – Fuck You Lady (Fora do Eixo Discos/Monstro Discos)
Bônus:
19. Pio Lobato – Tecno da Saudade (Ná Records)
Confira o disco: http://www.mandamais.com.br/download/?codigo=ebcj303200822301

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Mombojó – Nada de Novo

março 30, 2008 at 6:57 pm (Música Brasileira, Mombojó) (, )

O Mombojó é uma banda brasileira originada na Cidade do Recife, em Pernambuco. Participou diversas vezes do festival Abril Pro Rock. Seu primeiro CD, chamado Nadadenovo, foi distribuído em abril de 2004 pela revista OutraCoisa. Contratada pela gravadora Trama em novembro de 2005, lança seu segundo disco, Homem-espuma, em 2006. Desde sua formação em abril de 2001, a Mombojó tem colecionado experiências importantes para o trabalho atual da banda. Já em 2002 a Mombojó participaria dos principais eventos musicais de Pernambuco, tendo recebido o seguinte comentário acerca de sua apresentação no 10º Abril pro Rock: (Jornal do Brasil/Sílvio Essinger, 23/04/02)- “Os novatos da Mombojó… foram a grande revelação da nova cena de Recife na noite de domingo, com sua música de alto poder combustível, feita com guitarras, computadores e cavaquinhos”. Em 2003, o grupo foi contemplado com recursos do Sistema de Incentivo à Cultura da Prefeitura de Recife (PE) para produzir o primeiro disco: Nadadenovo. Gravado e mixado em Recife com produção musical de Igor Medeiros e Mad Mud (Leo D & William P), e masterizado em São Paulo (Classic Master), o disco logo atraiu a atenção do público e da mídia especializada. Nadadenovo são quinze faixas que compilam ritmos e tendências múltiplas, em arranjos trabalhados com baixo, bateria, guitarra, violão, teclado, cavaco, flauta, escaleta, samples… Música que se pretende agradável a quem vai dançar e aos ouvidos de quem apenas deseja ver o tempo passar. Rock-de-refrão, bossa-nova, lounge, surf music, jazz, clássico, samba e outras referências são elementos num complexo de força melódica. (fonte: Wikipedia)

Confira o disco: http://www.mandamais.com.br/download/?codigo=jn0f3032008155625

 

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China – Simulacro

março 30, 2008 at 6:35 pm (China, Música Brasileira) (, )

Simulacro é o título do novo trabalho de China. Após o lançamento de Um Só (2003), o ex-líder do Sheik Tosado, que partiu em carreira solo, abandonando o grupo e o bairro do Bairro Novo, Olinda, assina uma obra produzida pelo baterista Pupillo (Nação Zumbi).O álbum traz ainda participações de peso, reunindo nomes da cena pernambucana: Vicente Machado (Mombojó) e Rafael B (Bonsucesso Samba Clube).As canções de Roberto Carlos embalam muitas faixas, dando uma textura setentista. Entretanto, China arrisca e acerta nos toques futuristas. O disco é eclético. As batidas passam desde o projeto Del Rey, do qual China interpreta canções do Rei com o arranjo da banda Mombojó, chegando ao Chico Buarque e Otto.Sob o selo da Candeeiro Records, o segundo disco do cantor também vem com músicas de sua autoria. Inclusive, todas têm a participação de China. As parcerias são com Hugo Gila e Bruno Ximaru, que também compõem a maioria das faixas.China não deixa de lado o começo da carreira. Há indícios de Fred 04 e o Mundo Livre S/A. Sheik Tosado, banda com a qual regravou o clássico “Samba e Amor”, se expressa na harmonia e através da preocupação estética: os sons se respondem como se estivessem numa sinfonia buarqueana. Os ruídos, a sopro da guitarra e a batida da bateria parecem obedecer a uma sincronização.Produzido pelo amigo Pupillo, o disco acertou no passo, mostrando não só o simulacro de China, mas o contexto que o formou. Sem dúvidas, uma obra que agrega experiência e influência, indo desde Sheik Tosado até Chico Buarque. [Rêmulo Caminha]

Confira o disco: http://www.mandamais.com.br/download/?codigo=h7ch3032008153244

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Supercordas – Seres Verdes ao Redor

março 30, 2008 at 6:19 pm (Música Brasileira, Supercordas) (, )

Eles foram congelados nos anos 60, na primeira experiência criogênica da história. Quando saíram das cápsulas, perdidas em um brejo qualquer, no final do século XX, retomaram o espírito psicodélico da época em que tinham adormecido. Em 2003 lançaram seu primeiro álbum, A pior das Alergias (midsummer madness). Dois anos depois sacaram que a onda era espalhar seus tentáculos pela Internet e lançaram, virtualmente, o EP Satélites no Bar. Desde então entraram num redemoinho de acontecimentos: se apresentaram em diversas casas no Rio de Janeiro e em São Paulo, e viajaram à Brasília (Super Noites Senhor F) eGoiânia (Festival Bananada); foram apontados pela revista Bizz como um dos “13 nomes que realmente importam no novo rock”; e participaram do concurso No Capricho, promovido pela Trama Virtual e revista Capricho. Aí, ganharam 36 horas nos mega-modernos estúdios da Trama, onde gravaram parte das canções que estão em seu novo disco: Seres Verdes ao Redor: Músicas para Samambaias, Animais Rastejantes e Anfíbios Marcianos (Trombador Discos). O álbum foi elogiado pelas principais publicações musicais brasileiras como a Rolling Stone, a Bizz, e os jornais O Globo, Folha de São Paulo, Correio Brasiliense, Diário Catarinense e Diário do Pará. (texto extraído de www.supercordas.com)

Confira o disco: http://www.mandamais.com.br/download/?codigo=5q0k303200814582

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Los Porongas – Los Porongas

março 30, 2008 at 12:00 am (Música Brasileira) (, )


A banda Los Porongas teve início quando Diogo Soares (vocal) e João Eduardo (guitarra), já parceiros desde o Festival Universitário da Universidade Federal do Acre/2002, se uniram –se a Márcio Magrão (Baixo) e Jorge Anzol (Bateria), em maio de 2003.Com uma formação instrumental básica (baixo, bateria e guitarra) a banda faz a sua leitura do rock, unindo o som a letras que retratam o cotidiano amazônico (urbano e florestal) e o imaginário, forjando assim, uma linguagem própria que transcende os limites do regionalismo. Os Los Porongas ficaram conhecidos no circuito Acre-Rondônia pela sonoridade difícil de rotular, pelo zelo com a construção poética das músicas e pela preocupação em fortalecer a cena musical urbana da região. (texto retirado de http://porongas.blogspot.com)

Confira o disco: http://www.mandamais.com.br/download/?codigo=hzzc2932008204629

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O novo rock do Brasil

março 29, 2008 at 6:11 pm (Resenhas & afins) ()

Foi na segunda metade dos anos 90 que toda uma geração de músicos brasileiros começou a perceber que havia algo de podre no reino da indústria fonográfica. A expansão do acesso à internet e às novas tecnologias possibilitou uma troca de informações sobre a música produzida fora do mainstream como nunca antes havia acontecido. A produção independente começou a circular a uma velocidade crescente e logo foi possível constatar que o que havia de melhor, mais criativo e genuíno na música jovem feita no Brasil estava à margem das grandes gravadoras e estações comerciais de rádio.Por um breve momento, acreditou-se que a circulação da música independente seria uma chance de renovação do mercado, com a aposta das gravadoras em novos nomes dessa emergente cena. Essa crença durou pouco, felizmente. Rapidamente, essa mesma geração de artistas descobriu que havia um caminho próprio para trilhar, longe de uma visão desgastada da indústria, e assumiu de vez sua condição de independente. Hoje, apenas uma década depois do início dessa revolução musical, existe no Brasil um grande movimento de bandas, produtores, jornalistas e pessoas interessadas em nova e boa música, fazendo a cultura da música jovem brasileira avançar.As novas tecnologias possibilitaram não só a divulgação da música, mas também o lançamento de discos cada vez mais bem produzidos, dando qualidade técnica à criatividade dos músicos. Com isso, selos surgiram e começaram a dar corpo a um mercado paralelo. Ao mesmo tempo, produtores de festivais independentes passaram a realizar eventos por todo o país, o que levou à criação, em 2006, da Associação Brasileira de Festivais Independentes (Abrafin). Hoje, os festivais servem de plataforma para centenas de bandas, contribuindo para a divulgação da nova música e formação de público.Esta coletânea inédita que a Brazuca disponibiliza para download livre é uma prova da qualidade e diversidade da música produzida hoje no cenário independente brasileiro. Nela estão artistas e bandas dos mais diferentes estados do Brasil, do Rio Grande do Sul ao Acre, passando pelo Mato Grosso e Goiás, entre outros. No som, um rock moderno, de variadas tonalidades, com uma poética sintonizada com os novos tempos do país e do mundo. Um cenário tão rico que pode render, certamente, muitas outras coletâneas, tão boas como essa, com seleção da Agência & Revista Senhor F – que acompanha esse processo desde o final dos anos noventa.

Fernando Rosa, editor de Senhor F

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O que ando ouvindo

março 27, 2008 at 8:27 pm (Resenhas & afins) ()

A quem quer que esteja lendo este blog

O que ando ouvindo nasceu naturalmente, espontaneamente, como um bom passeio, mas a inspiração para o nome vem de minhas caminhadas profissionais, na condição de leiturista do departamento de água e esgoto da cidade em que atualmente me encontro (ou será que me perco?). “Leiturista” é o nome que consta no contrato de trabalho (o corretor ortográfico do editor de texto em que agora rascunho rejeita a palavra e não oferece nenhuma sugestão). Os mais antigos de ofício costumam usar o termo “ledor”. Atualmente, a maioria das pessoas diria “leitor”. Enfim, é uma questão de interpretação e convenção. É uma questão de interpretação à medida que o que fazemos não é ler, no sentido de interpretar, mas apenas ler, no sentido de reconhecer um código e tranferí-lo (copiar) para o equipamento moderno com o qual trabalhamos. Mas é exatamente este detalhe lingüístico-aplicado o que possibilitou e acabou ajudando a gerar este blog que agora surge. Pois se tivéssemos de interpretar alguma coisa, o trabalho requereria demasiada atenção para que nenhum detalhe nos escapasse. Mas como é uma questão (mecânica) de copiar, copiar, copiar…e copiar, tornou-se quase obrigatório para mim exercitar as outras partes do meu cérebro que não estavam a copiar. E nestes dias da popularização dos tocadores portáteis de música digital, da música livre nos blog’s, uma pessoa sempre envolvida com a música como eu não conseguiria nem pensar em sair de casa para uma caminhada de 15 a 20 km, realizando uma tarefa mecânica, sem levar no bolso o aparelhinho de tocar. Então, é “o que ando ouvindo” literalmente, o que eu ouço enquanto trabalho e também em outras caminhadas por aí. É o que eu ando encontrando enquanto “caminho” pela web a partir da minha janela.

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