Os The Darma Lóvers – Discografia

abril 6, 2008 at 1:24 pm (Música Brasileira, Os The Darma Lóvers)

https://i0.wp.com/www.darmalovers.com/album/2004/dl3.jpg

A banda Lóver começou como dupla, quando Nenung & Yang Zam colaram as vozes no finalzinho de 1999. A partir dali, participaram muitos amigos: Frank Jorge, Maurinho, Moreyra…. Mas a primeira chegada efetiva de reforços veio com o Thiago Heinrich, vindo da pacata (!) Parobé – pertinho de Três Coroas – baixista, pianista & guitarrista bom D+.

Em 2002, veio ao mundo o 2º CD, e na produção lá estava o guitarrista que procurávamos > 4Nazzo. Na seqüência, em 2005, após a saída do retiro, chegamos ao Sassá, grande percurssionista, que de convidado, passou a ser indispensável.

Temos também a nossa banda versão carioca, com Kassin, Moreno, Domênico & Pedro Sá, e o time paulista, com Sandro Garcia e Carla Matsumoto … pras ocasiões em que subimos como dupla. Nosso bom carma, tanta gente incrível ao nosso redor… (texto extraído do site oficial da banda: http://www.darmalovers.com/)

Pode isso ? Uma dupla de praticantes do budismo tibetano , morando no alto de um morro ao lado de um Templo Budista tradicional no interior do Rio Grande do Sul decidem fazer música a partir de suas experiências meditativas , mixando blues , mpb , psicodelia , tropicália , rock´n´roll e algo mais .

Surgem daí Os the Darma Lóvers criando o assim chamado ZEN ROCK ,em um formato pop/universal para inspirar relaxamento e reflexão com humor , estilo e poesia .

Parceiros de vida , Yang Zam (Voz e guitarra & incensos) & Nenung (Voz,harmônica e violão) descobriram que suas vozes eram tão afinadas quanto suas intenções , levaram adiante o projeto musical-meditativo no início do ano 2000 , quando então lançaram seu 1º Cd –homônimo :”Os the Darma Lóvers” seguido do disco “Básico” em 2002 .

No momento em que o crescimento da banda se fazia óbvio vem o convite de seu professor ,o precioso Lama tibetano Chagdud Rinpoche para Nenung entrar em um retiro formal de meditação durante quase dois anos . A banda faz uma “breve“ saída de cena e volta à estrada como quinteto em 2005 , com a entrada de 4Nazzo (ex-De Falla )na guitarra , Thiago Heinrich -baixo e piano- e Sassá na percurssão , com seu trabalho se expandindo incessantemente , três Cds lançados , duas canções gravadas recentemente pelo guitarrista Dado Villa-lobos (ex-Legião Urbana ) , assim como o lançamento na Europa pelo sêlo Francês Nacopajaz(www.nacopajaz.fr) ainda em 2007 .

Ah,sim… porque Os the Darma Lóvers :

Darma = o conjunto de ensinamentos deixados pelo Buda

Lóvers = amantes …

the = por ser a marca registrada de quaaase todas bandas que os Dl´s amam:

the Rolling Stones ,the Beatles , the Who…

Os = pra ficar claro que são brasileiros e cantam em português, ora !

FORMAÇÃO — NG – Violão
Yang Zam – Voz
4Nazzo – Guitarra
Thiago Heinrich – Baixo
Sassá – Percussão

Confira então a discografia de mais esta grande banda do cenário nacional no terceiro milênio:

Os The Darma Lóvers – 2001

Confira o disco: http://www.mandamais.com.br/download/?codigo=yc5c44200815139

Básico – 2002

https://i0.wp.com/images.americanas.com.br/produtos/item/135/6/135639p1.jpg

Confira o disco: http://www.mandamais.com.br/download/?codigo=9paa442008191535

Laranjas do Céu – 2005

[laranjas.jpg]

Confira o disco: http://www.mandamais.com.br/download/?codigo=atjs442008195638

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Karma (1972)

abril 4, 2008 at 2:11 pm (Karma, Música Brasileira)

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 Esquecido num sítio na periferia do Rio, o compositor, guitarrista e fundador de O Terço e do Karma, Jorge Amiden, tenta recuperar a saúde abalada pelo uso de drogas e das (pouquíssimas) viagens que fez com LSD no início dos anos 1970. “Foram muito boas, mas custei a voltar delas”, diz o nosso afável Syd Barrett. Jorge é o compositor da inesquecível ‘Tributo ao Sorriso’ (em parceria com Hinds) e de tantas outras canções geniais do repertório de O Terço (1970 a 1971) e do Karma (1972). Era ele o principal arquiteto dos vocais harmoniosos de ambas as bandas. Além do mais, gravou um antológico LP com o Karma, participou do disco ‘Sonhos e Memórias’ de Erasmo Carlos e integrou a banda de Milton Nascimento. Depois, com o cérebro golpeado, se afastou dos palcos. Seguiu-se, então, um longo e indesejável ostracismo. Mas Jorge quer voltar, quer a música “viva” de volta a sua vida. E nós, órfãos de sua brilhante musicalidade, torcemos para que ele encontre o fio da meada, a luz no fim do túnel, a glória de um final fez.

Após romper com O terço, Amiden logo encontrou novos parceiros. Com Luiz Mendes Junior (violão e vocal) e Alen Cazinho Terra (baixo e vocal), irmão de Renato Terra, o guitarrista daria início a sua trajetória de pouco mais de um ano como líder do Karma. Ramalho Neto, da RCA, não teve dúvidas em contratar a banda antes mesmo de ouví-la. Reconhecia o talento de Amiden e antevia um belo disco do Karma para a RCA.

E foi o que aconteceu. Pouco tempo depois, a RCA distribuía na praça o LP homônimo do Karma, uma obra antológica que merece constar de qualquer lista dos melhores discos da história do rock brasileiro. Com uma sonoridade predominantemente acústica servindo de base para a primorosa vocalização do trio, ‘Karma’ é recheado de canções brilhantes, como ‘Do Zero Adiante’ (Amiden e Mendes Junior), ‘Blusa de Linho’ (Amiden e Rodrix) e a revisitada ‘Tributo Ao Sorriso’ (Amiden e Hinds). Esta, levada quase até seu final em a capela, servia para realçar ainda mais a força vocal do conjunto. Vale destacar a participação do baterista Gustavo Schroeter (então integrante da Bolha), que ajudou a abrilhantar o disco com sua batida sempre consistente, arrojada e precisa.

E foi com Gustavo na bateria que o Karma fez o show de lançamento do disco no Grajaú Tênis Clube. Lamentavelmente, este pequeno tesouro concebido por Amiden jamais foi reeditado. Possivelmente hiberna nos arquivos da RCA desde o seu lançamento, em 1972, como hibernam tantas outras obras importantes nos arquivos das gravadoras brasileiras.

Em sua curta vigência sob a liderança de Amiden, o Karma ainda participou do VII Festival Internacional da Canção Popular, em setembro de 1972. Foi quando defendeu ‘Depois do Portão’ (Amiden e Mendes Junior). Em 1973, nos primeiros meses do ano, durante um show no Clube de Regatas Icaraí, em Niterói, depois de misturar bebida com drogas, Amiden perde o controle do próprio cérebro. O solo de guitarra parece interminável… Depois, sentado à beira da praia com Mário, se perde em plano existencial paralelo, vagando inseguro e solitário pelo lado escuro da lua.

Jorge só encontra a saída do enovelado e desconhecido labirinto no dia seguinte, quando percebe que o mundo não é mais o mesmo, o Karma não é mais o mesmo, a música não é mais a mesma…E nem sua vida seria mais a mesma. Dos palcos, se afasta…para na calma do tempo, quem sabe uma luz como guia, em dado momento, conceda algum dia seu retorno sereno. (Texto de Nélio Rodrigues) 

 

Confira o disco: http://www.mandamais.com.br/download/?codigo=smyu44200813479

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Wado – Terceiro Mundo Festivo (2008)

abril 1, 2008 at 6:57 pm (Música Brasileira, Wado)

              Tup

  Meu primeiro contato com “Terceiro Mundo Festivo”, quarto álbum do cantor e compositor Wado, se deu no final de agosto de 2006. Ainda acompanhado pelo grupo Realismo Fantástico, Wado se apresentou ao vivo no Studio SP, em São Paulo, tocando algumas canções novas e, principalmente, entortando as velhas com alfinetas de eletrônica que marcavam seu retorno aos samplers e beats via mpc. Em um bate papo na época ele avisava: “‘Terceiro Mundo Festivo’ trata do uso da eletrônica pelo terceiro mundo, de como as adversidades formularam uns métodos e sonoridades específicas”.

Após um longo período de gestação, mudanças de capitais – Wado saiu de São Paulo, foi para o Rio, montou o Fino Coletivo com um galera estilosa, deixou o grupo após o lançamento do bom CD homônimo e voltou para Maceió, onde reside novamente – e experimentações sonoras, “Terceiro Mundo Festivo” finalmente chega em formato MP3 com download gratuito no site do artista. “O disco é independente e poderá ser downloadeado sem restrições. Fora isso prensei (uma tiragem) em SMD, mídia que tem o preço final pro consumidor a R$ 5″, contou em papo com Lucas Santtana, que lançou um álbum também livre para download.

O download livre é algo que Wado vem defendendo já faz um bom tempo. Seus três álbuns anteriores (”Manifesto da Arte Periférica”, “Cinema Auditivo” e “A Farsa do Samba Nublado”) já estão liberados faz mais de dois anos. “Terceiro Mundo Festivo” se junta à esta discografia particular acrescentando ainda mais flagrantes do modo totalmente peculiar do compositor enxergar a música composta longe demais das capitais, manifesto das periferias de um imenso Brasil sem nome, lenço e nem documento, mas que respira música que, antigamente, nascia de batidinhas em caixinhas de fósforo, e agora surge em estúdios caseiros, com microfones baratos e pouco conhecimento técnico, mas com muita urgência, energia e gana.

Para adentrar ao território deste “Terceiro Mundo Festivo” é preciso se desamarrar de expectativas. “A Farsa do Samba Nublado”, álbum anterior, arranhava a perfeição amparado em sambas tortos, violão encharcado de wah-wah e muita melancolia. Quase não há violões presentes em “Terceiro Mundo Festivo” (o instrumento está lá no fundo, distante, escondido na mixagem). A estética sonora que Wado começara a apresentar desde aquele no show no Studio SP, em agosto de 2006, e que foi se adaptando e fortalecendo durante um ano e meio, é centrada em uma nova formação de banda com baixo, bateria, programações e teclados, mais um cello aqui, uma flauta transversal ali, para dar um charme.

O disco abre com “Pendurado”, faixa que fala sobre liberdade, destino e morte: “Olha ali sou eu, pendurado no fio desencapado do poste de alta tensão”, canta Wado sobre uma base de bateria seca, vocalizações femininas (Cris Braun, Jan Aline e Mirian Abs) e clima ensolarado. A liberdade volta a ser citada no delicioso samba eletrônico “Fortalece Aí”, que se ampara em Martinho da Vila e Rui Monteiro enquanto o refrão pede de forma urgente: “Fortalece Aí, meu coração, daquela força, meu coração”. Um cello pontua o final da canção de forma comovente.

Duas canções já vinham se destacando nas apresentações ao vivo de Wado de dois anos pra cá: a pornográfica “Teta” e a politizada “Reforma Agrária do Ar”. A primeira – do irresistível refrão: “Está guardado pra você amor… aceite, aceite / Está guardado pra você amor… o leite” – permanece sinuosa e dançante, com um q de funk carioca. Já “Reforma Agrária do Ar”, que versa sobre a concessão das rádios públicas, abre com uma voz atolada em efeitos, recupera o vocoder, tem clima de reggaeton no refrão empolgante e crava: “Grita pra acontecer, urge de urgência, assim irá prevalecer a reforma agrária do ar / É contra o artista mudo / é contra o ouvinte surdo / é contra o latifúndio das ondas do rádio”.

O samba torto – com inflexões afoxé e reggaeton – ainda inspira o romantismo de “Leva” (diz o refrão: “Eu canto e peço a todo santo: me leva onde você espera”), da ótima “Recado” (que abre provocando: “Ela adora me fazer chorar / Que palavras eu devo usar? / Uma que encaixe em seu quadril”) e a empolgante “Faz Me Rir”, uma das canções do álbum que mais remetem a coisas que Wado já fez anteriormente (e que soa como um híbrido da urgência de “Manifesto da Arte Periférica” com pitadas da melancolia de “A Farsa do Samba Nublado”).

Duas canções saltam aos ouvidos e batem forte no lado esquerdo do peito. “Melhor” traz um violoncelo jogando confetes sobre um mantra eletrônico de baixo, bateria e teclado. Na letra, o personagem tenta formar um novo eu que agrade ao seu par. “Eu quis mudar pra você ver / Que nem sempre é tão difícil a gente perceber / Se estou melhor, quem vai saber? / Se o que eu fiz foi para agradar você”. O refrão é algo que gruda na primeira audição e vai te acompanhar por dias a fio: “Olha meu novo sapato / Estou de fato tentando me adequar / ao seu cabelo, ao seu modelo”. Uma pérola pop.

Já “Fita Bruta” é uma daquelas canções que já nascem clássicas. Versa sobre os mecanismos da indústria (como se fosse uma “Cadê Teu Suin?”, do Los Hermanos, vista por outro ângulo) e aprofunda a crítica – de forma genérica – ao próprio autor, que se censura na hora da criação. Não à toa, usa palavrões e explicita formas de sedução necessárias para se sobreviver no showbusiness: “Ficamos na fita bruta que algum filho da puta decupou / Não entramos na comédia e é preciso fazer média com o maldito diretor / (…) Não entramos na novela, nem precisa acender vela que o roteiro já fechou / Me disseram que é uma bosta, mas que todo mundo gosta do mocinho sofredor / E esta é a maior censura, essa que não tem cura, que nasce dentro do autor”.

Quem vem acompanhando a carreira deste catarinense (de nascimento, alagoano de coração) não irá ficar surpreso com a qualidade de “Terceiro Mundo Festivo”. O disco soa como uma continuação de “Manifesto da Arte Periférica” – sem negar olhares para “Cinema Auditivo” e “A Farsa do Samba Nublado”, este último, principalmente, nas letras – e abre muitas possibilidades para a música brasileira, desde sua sonoridade bem resolvida (o disco foi todo gravado em Maceió) até sua forma de distribuição gratuita. Neste momento de transição pelo qual a indústria da música está passando, Wado resume de forma perfeita a situação: “Perdemos os talheres e voltamos a comer com as mãos. Temos de nos educar, pois assim fica feio. Acho que todo trabalho deve ser remunerado, e acredito que aos poucos isso vai se restabelecer” (aspas do papo do compositor com Lucas Santtana).

“Terceiro Mundo Festivo” – assim como os três álbuns anteriores do compositor – está liberado para download no endereço oficial de Wado (www2.uol.com.br/wado) e surge com o primeiro grande lançamento da música nacional em 2008. A Internet apagou as fronteiras existentes em mapas entre as grandes capitais mundiais, está derrubando a toda poderosa indústria da música (a tendência é que mais e mais discos cheguem ao público sem passar por grandes conglomerados de entretenimento) e, apesar dos poucos recursos, as novas tecnologias estão permitindo o lançamento de álbuns de qualidade fora dos grandes centros. Periferia, você sabe, é periferia em qualquer lugar. “Terceiro Mundo Festivo” respira o sol de Maceió, namora os blocos africanos de Salvador, seduz São Paulo e Rio de Janeiro e faz festa no coração de todas as capitanias hereditárias para além (e avante) do meridiano de Tordesilhas. É um disco de inspiração terceiro-mundista e vocação cosmopolita, como são os de M.I.A., Timbaland, De Leve, Ali e Vieux Farka Toure, entre muitos outros. A inteligência a favor da arte derrubando fronteiras. Desde já, um dos grandes discos nacionais de 2008. (texto retirado do blog Calmantes com Champagne)

“Terceiro Mundo Festivo”, Wado (Independente)

Preço: R$ 5 (nacional)

Download gratuito: www2.uol.com.br/wado (texto retirado do blog Calmantes com Champagne)

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Wado – Discografia

março 31, 2008 at 11:46 pm (Música Brasileira, Wado) (, )

https://i0.wp.com/blog.estadao.com.br/blog/media/wado.jpg

Catarinense de nascimento e alagoano de coração, Wado iniciou sua carreira solo em 2000, quando desligou-se da banda Santo Samba para gravar seu primeiro disco. Lançou em 2001 o disco “O Manifesto da Arte Periférica”, pelo selo Dubas do compositor Ronaldo Bastos. Com timbres ousados e letras marcantes, o disco foi muito bem recebido pela crítica especializada e rendeu ao compositor e sua banda muitos elogios.

Em 2002, Wado troca o selo Dubas pelo Outros Discos e lança o seu segundo trabalho, intitulado “Cinema Auditivo”. Mais singelo e melodioso que o primeiro disco, “Cinema Auditivo” não só rendeu intensos elogios da crítica especializada como também um memorável show no Tim Festival daquele mesmo ano, oportunidade em que se apresentou ao lado de bandas consagradas como Los Hermanos e Lambchop, dentre outras.

Com uma estrutura maior do que nos discos anteriores, em 2004 Wado grava o que para muitos é o seu melhor trabalho: “A Farsa do Samba Nublado”. Na mesma época do lançamento do disco surge a grande oportunidade de excursionar pelo Sul e Sudeste do Brasil, como parte do Projeto Pixinguinha, ao lado de artistas consagrados como Rita Ribeiro e Carlos Malta. Um tempo depois se apresenta na versão internacional do mesmo Projeto Pixinguinha em Paris, durante as comemorações do ano do Brasil na França.

Em 2006 volta ao cenário internacional, selecionado para participar do projeto Copa da Cultura / Música do Brasil, onde se apresenta durante a Popkomm, Feira de Música Internacional realizada em Berlim – Alemanha.

No início de 2007 se separa de sua banda, Realismo Fantástico e decide fixar residência em Alagoas após dois anos e meio entre Rio de Janeiro e São Paulo. Tanto que seus novos companheiros são da cena local de Alagoas, estreando nova formação: Dinho Zampier nos teclados (também toca com a banda Mopho), Tup nas programações (destacou-se com Vitor Pirralho e Unidade), na bateria o reencontro musical com Rodrigo Peixinho, que tocava no Ball, antiga banda do Wado nos anos 90 e Bruno Cavalcanti no baixo.

E aqui está a discografia do moço, exceto pelo último disco que será tratado separadamente no próximo post:

Wado – O Manifesto da Arte Periférica (2001)

Confira o disco: http://www.mandamais.com.br/download/?codigo=h0mi31320081735

 

Wado – Cinema Auditivo (2002)

https://i0.wp.com/www.outrosdiscos.com.br/imprensa/material/wadocapa.jpg

Confira o disco: http://www.mandamais.com.br/download/?codigo=ngd23132008171155

 

Wado e Realismo Fantástico – A Farsa do Samba Nublado (2004)

https://i0.wp.com/photos4.flickr.com/6070272_c3dd7626ef.jpg

Confira o disco: http://www.mandamais.com.br/download/?codigo=gkgj313200817354

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O novo rock do Brasil na França

março 30, 2008 at 10:38 pm (Coletâneas, Música Brasileira) (, )

Esta coletânea inédita que a Brazuca disponibiliza para download livre é uma prova da qualidade e diversidade da música produzida hoje no cenário independente brasileiro. Nela estão artistas e bandas dos mais diferentes estados do Brasil, do Rio Grande do Sul ao Acre, passando pelo Mato Grosso e Goiás, entre outros. No som, um rock moderno, de variadas tonalidades, com uma poética sintonizada com os novos tempos do país e do mundo. Um cenário tão rico que pode render, certamente, muitas outras coletâneas, tão boas como essa, com seleção da Agência & Revista Senhor F – que acompanha esse processo desde o final dos anos noventa.

Fernando Rosa, editor de Senhor

1. Los Porongas – Ao Cruzeiro (Senhor F Discos)
2. China – Jardim de inverno (Candeeiro)
3. Superguidis – Mais do que isso (Senhor F Discos)
4. Vanguart – Semáforo (Outra Coisa)
5. Ludov – Ciência (Mondo 77)
6. Beto Só – Meu Velho Escort (Senhor F Discos)
7. Violins – Manicômio (Monstro Discos)
8. Hurtmold – Sabo (Submarine Records)
9. O Quarto das Cinzas – Incontrolável (Independente)
10. Charme Chulo – Mazzaropi Incriminado (Volume 1)
11. Cravo Carbono – Café BR (Ná Records)
12. Móveis Coloniais de Acaju – Sem Palavras (Independente)
13. Pata de Elefante – Hey! (Monstro Discos)
14. Autoramas – Hotel Cervantes (Mondo 77)
15. Volver – Pra Deus Implorar (Senhor F Discos)
16. Lucy and The Popsonics – Chick Chick Boom (Monstro Discos)
17. Supercordas – 3.000 Folhas (Trombador)
18. Macaco Bong – Fuck You Lady (Fora do Eixo Discos/Monstro Discos)
Bônus:
19. Pio Lobato – Tecno da Saudade (Ná Records)
Confira o disco: http://www.mandamais.com.br/download/?codigo=ebcj303200822301

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Mombojó – Nada de Novo

março 30, 2008 at 6:57 pm (Música Brasileira, Mombojó) (, )

O Mombojó é uma banda brasileira originada na Cidade do Recife, em Pernambuco. Participou diversas vezes do festival Abril Pro Rock. Seu primeiro CD, chamado Nadadenovo, foi distribuído em abril de 2004 pela revista OutraCoisa. Contratada pela gravadora Trama em novembro de 2005, lança seu segundo disco, Homem-espuma, em 2006. Desde sua formação em abril de 2001, a Mombojó tem colecionado experiências importantes para o trabalho atual da banda. Já em 2002 a Mombojó participaria dos principais eventos musicais de Pernambuco, tendo recebido o seguinte comentário acerca de sua apresentação no 10º Abril pro Rock: (Jornal do Brasil/Sílvio Essinger, 23/04/02)- “Os novatos da Mombojó… foram a grande revelação da nova cena de Recife na noite de domingo, com sua música de alto poder combustível, feita com guitarras, computadores e cavaquinhos”. Em 2003, o grupo foi contemplado com recursos do Sistema de Incentivo à Cultura da Prefeitura de Recife (PE) para produzir o primeiro disco: Nadadenovo. Gravado e mixado em Recife com produção musical de Igor Medeiros e Mad Mud (Leo D & William P), e masterizado em São Paulo (Classic Master), o disco logo atraiu a atenção do público e da mídia especializada. Nadadenovo são quinze faixas que compilam ritmos e tendências múltiplas, em arranjos trabalhados com baixo, bateria, guitarra, violão, teclado, cavaco, flauta, escaleta, samples… Música que se pretende agradável a quem vai dançar e aos ouvidos de quem apenas deseja ver o tempo passar. Rock-de-refrão, bossa-nova, lounge, surf music, jazz, clássico, samba e outras referências são elementos num complexo de força melódica. (fonte: Wikipedia)

Confira o disco: http://www.mandamais.com.br/download/?codigo=jn0f3032008155625

 

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China – Simulacro

março 30, 2008 at 6:35 pm (China, Música Brasileira) (, )

Simulacro é o título do novo trabalho de China. Após o lançamento de Um Só (2003), o ex-líder do Sheik Tosado, que partiu em carreira solo, abandonando o grupo e o bairro do Bairro Novo, Olinda, assina uma obra produzida pelo baterista Pupillo (Nação Zumbi).O álbum traz ainda participações de peso, reunindo nomes da cena pernambucana: Vicente Machado (Mombojó) e Rafael B (Bonsucesso Samba Clube).As canções de Roberto Carlos embalam muitas faixas, dando uma textura setentista. Entretanto, China arrisca e acerta nos toques futuristas. O disco é eclético. As batidas passam desde o projeto Del Rey, do qual China interpreta canções do Rei com o arranjo da banda Mombojó, chegando ao Chico Buarque e Otto.Sob o selo da Candeeiro Records, o segundo disco do cantor também vem com músicas de sua autoria. Inclusive, todas têm a participação de China. As parcerias são com Hugo Gila e Bruno Ximaru, que também compõem a maioria das faixas.China não deixa de lado o começo da carreira. Há indícios de Fred 04 e o Mundo Livre S/A. Sheik Tosado, banda com a qual regravou o clássico “Samba e Amor”, se expressa na harmonia e através da preocupação estética: os sons se respondem como se estivessem numa sinfonia buarqueana. Os ruídos, a sopro da guitarra e a batida da bateria parecem obedecer a uma sincronização.Produzido pelo amigo Pupillo, o disco acertou no passo, mostrando não só o simulacro de China, mas o contexto que o formou. Sem dúvidas, uma obra que agrega experiência e influência, indo desde Sheik Tosado até Chico Buarque. [Rêmulo Caminha]

Confira o disco: http://www.mandamais.com.br/download/?codigo=h7ch3032008153244

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Supercordas – Seres Verdes ao Redor

março 30, 2008 at 6:19 pm (Música Brasileira, Supercordas) (, )

Eles foram congelados nos anos 60, na primeira experiência criogênica da história. Quando saíram das cápsulas, perdidas em um brejo qualquer, no final do século XX, retomaram o espírito psicodélico da época em que tinham adormecido. Em 2003 lançaram seu primeiro álbum, A pior das Alergias (midsummer madness). Dois anos depois sacaram que a onda era espalhar seus tentáculos pela Internet e lançaram, virtualmente, o EP Satélites no Bar. Desde então entraram num redemoinho de acontecimentos: se apresentaram em diversas casas no Rio de Janeiro e em São Paulo, e viajaram à Brasília (Super Noites Senhor F) eGoiânia (Festival Bananada); foram apontados pela revista Bizz como um dos “13 nomes que realmente importam no novo rock”; e participaram do concurso No Capricho, promovido pela Trama Virtual e revista Capricho. Aí, ganharam 36 horas nos mega-modernos estúdios da Trama, onde gravaram parte das canções que estão em seu novo disco: Seres Verdes ao Redor: Músicas para Samambaias, Animais Rastejantes e Anfíbios Marcianos (Trombador Discos). O álbum foi elogiado pelas principais publicações musicais brasileiras como a Rolling Stone, a Bizz, e os jornais O Globo, Folha de São Paulo, Correio Brasiliense, Diário Catarinense e Diário do Pará. (texto extraído de www.supercordas.com)

Confira o disco: http://www.mandamais.com.br/download/?codigo=5q0k303200814582

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Los Porongas – Los Porongas

março 30, 2008 at 12:00 am (Música Brasileira) (, )


A banda Los Porongas teve início quando Diogo Soares (vocal) e João Eduardo (guitarra), já parceiros desde o Festival Universitário da Universidade Federal do Acre/2002, se uniram –se a Márcio Magrão (Baixo) e Jorge Anzol (Bateria), em maio de 2003.Com uma formação instrumental básica (baixo, bateria e guitarra) a banda faz a sua leitura do rock, unindo o som a letras que retratam o cotidiano amazônico (urbano e florestal) e o imaginário, forjando assim, uma linguagem própria que transcende os limites do regionalismo. Os Los Porongas ficaram conhecidos no circuito Acre-Rondônia pela sonoridade difícil de rotular, pelo zelo com a construção poética das músicas e pela preocupação em fortalecer a cena musical urbana da região. (texto retirado de http://porongas.blogspot.com)

Confira o disco: http://www.mandamais.com.br/download/?codigo=hzzc2932008204629

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